Em Michkin temos um pouco de Cristo e também um pouco de Don Quixote. Sua relação com o inconsciente se dá de uma forma clara. Seus lampejos e intuições são capazes de perceber todo sofrimento, todo entendimento que a realidade lhe proporciona.
A Tempestade é uma história de vingança, é uma história de amor, é uma história de conspirações oportunistas e é uma história que contrapõe a figura disforme e selvagem dos instintos animais que habitam o homem com o desejo de liberdade e a lealdade grata e servil.
O Mágico de Oz nos faz ver que o que procuramos talvez já esteja dentro de nós. Que ao invés de procurar em algum lugar ou em alguma pessoa, devemos olhar para dentro de nós mesmos e encontrar tudo aquilo que precisamos.
Uma vida vivida sem compartilhar os momentos, bons ou ruins, da vida é como conhecer a beleza do universo e não poder desfrutar dessa beleza. Amizades nascem dos encontros que a vida proporciona e permanecem no tempo enquanto durar a virtude do Homem.
Esse livro nos convida à refletir que o que importa à hora da morte é a vida que vivemos, os amores que florescemos em nossos corações, as amizades que construímos e o bem que compartilhamos
O que falar de um livro com tantos significados, tantas interpretações? Um livro sobre livros? Signo do signo? Um livro é feito de signos que falam de outros signos. Sem olhos que o leiam, um livro não produz conceitos e, portanto, é mudo.
Um mundo distópico onde os pobres vivem separados dos ricos, onde uma sociedade decadente proíbe a venda de álcool, mas permite as drogas. Onde uma polícia também decadente trata a violência com mais violência. E onde grupos de jovens arruaceiros têm toda a liberdade para praticar diversos delitos.
Não é sem razão que o livro é um dos mais lidos no mundo. Uma história de um futuro não tão distante e não tão improvável. É assustador como vivemos, nos dias atuais, sob controle. Do Estado, da sociedade, da comunidade, da família. Infelizmente, estamos mais próximos de ‘1984’ do que gostaríamos.
