A Biblioteca da Meia Noite
A Biblioteca da Meia Noite

A Biblioteca da Meia Noite

Biblioteca da meia noite

Título: A Biblioteca da Meia Noite
Autor: Matt Haig
Editora: Bertrand Brasil
Páginas: 306

Resumo do livro A Biblioteca da Meia Noite

Entre a vida e a morte existe uma biblioteca. Os infinitos livros que compõem o acervo dessa biblioteca representam todas as possibilidades das infinitas vidas que uma pessoa poderia ter vivido. Todas essas histórias representam as escolhas que tomamos quando a vida nos apresenta dois ou mais caminhos a seguir. Quem nunca se perguntou: e se eu tivesse feito diferente naquele dia?

A Biblioteca da Meia Noite – História

A personagem principal é Nora Seed. Uma mulher cheia de talentos e poucas conquistas, Colecionando tristezas e arrependimentos, Nora não se sentia confortável com a sua própria existência. Ela não gostava de seu emprego, morava solitária em um apartamento que cheirava a mofo, depois de ter fugido dois dias antes de seu casamento com Dan. Nunca fora próxima de sua mãe e de seu pai, e seu único irmão a odiava. para completar seu gato, Voltaire, acabara de morrer atropelado. A vida de Nora estava ruindo diante de seus olhos. E ela só encontrou uma única saída para tudo: a morte.

Sozinha em seu apartamento, Nora decidiu tomar uma overdose de remédios. Quando abriu os olhos estava em uma biblioteca, com infinitas prateleiras e infinitos livros. Sentada na mesa de consulta, a Sra. Elm, a antiga bibliotecária da escola onde Nora estudava. Nora foi confrontada com a história de que aquele lugar era um meio termo entre a vida e a morte. E que aqueles livros significavam as infinitas vidas que Nora teria se houvesse tomado decisões diferentes das que tomou durante a sua vida. E para piorar Nora foi apresentada à fonte de todos os seus problemas: o livro dos arrependimentos.

“Entre a vida e a morte, há uma biblioteca. E, dentro dessa biblioteca, as prateleiras não têm fim. Cada livro oferece uma oportunidade de experimentar outra vida que você poderia ter vivido. De ver como as coisas seriam se tivesse feito outras escolhas… Você teria feito algo diferente, se houvesse a chance de desfazer tudo de que se arrepende?

Nora precisava purgar todos os seus arrependimentos, pulando de uma vida para a outra para encontrar uma vida de felicidade, onde ela estivesse por inteiro. Ela começou se arrependendo de ter abandonado Dan às vésperas do casamento. Logo descobriu que a Nora dessa linha não era nem um pouco feliz, e que Dan se tornara um homem completamente diferente daquilo que ela imaginava. Ela procurou uma vida onde o seu gato não havia morrido, mas descobriu que Volts tinha uma doença crônica, e que morreria pouco tempo depois.

Para resolver as pendências com o pai, resolveu viver uma vida onde seguia na carreira de nadadora, que era o sonho dele. Nora percebeu que estava bem. Era bem sucedida, atleta olímpica e famosa no mundo inteiro. Mas seu pai havia trocado sua mãe por uma outra treinadora. Seu pai estava bem, mas sua mãe havia morrido de depressão. Nora começou a perceber que em todas as vidas que tentava, alguém continuava a sofrer por causa de suas escolhas.

“Não tenho utilidade para ninguém. Eu era péssimo no trabalho. Deixei todo mundo na mão. Sou um desperdício de pegada de carbono, honestamente. Eu magoo as pessoas. Não tenho mais ninguém.”

Nora tentou seguir seu sonho de infância e ser glaciologista e estudar os movimentos das grande geleiras do planeta. Nessa vida paralela conheceu Hugo, outra pessoa que como ela estava pulando de uma vida para a outra. Porém, diferente de Hugo, que gostava de experimentar todas as vidas possíveis, Nora queria um porto seguro. Um lugar onde pudesse ser ela mesmo, sem magoar ou decepcionar outras pessoas.

Tentou a vida onde não abandonava a banda que tinha com o irmão e amigos. Aqui se viu uma verdadeira rockstar. Se apresentava para multidões ao redor do mundo. Tinha relacionamentos com os homens mais famosos e vivia uma vida de fama, luxo e conforto. Mas nem tudo era perfeito nessa vida. Ela havia perdido seu irmão Joe.

“Se você tem como objetivo ser algo que não é, vai sempre fracassar. Tenha como objetivo ser você. Parecer, agir e pensar como você. Ser a versão mais verdadeira de si. Abrace essa singularidade. Apoie, ame, trabalhe arduamente essa singularidade. E não dê a menor bola quando as pessoas ridicularizarem ou zombarem dela. A maioria das fofocas é inveja disfarçada.”

Decidiu viver a vida onde aceitava o convite de Ash, um médico cirurgião, para tomar um café. E ela se surpreendeu com a vida que levava. Eles tinham uma filha, Molly. Moravam em um excelente bairro, tinham uma excelente casa. Ele continuava sendo um médico cirurgião, ela, uma professora universitária de Filosofia, outro de seus antigos sonhos. Era uma vida perfeita. Nora tinha certeza disso. Contudo, a vida era perfeita e feliz. Nora não.

Nora descobriu que, apesar das infinitas possibilidade de infinitas vidas que poderiam ter acontecido, a vida real que ela vivia antes de tentar se matar era a vida que ela tinha. Imperfeita e cheia de percalços, a vida de Nora era um retrato dela. Ela percebeu que se quisesse uma vida diferente, teria que agir de forma diferente. Pensar de forma diferente. Viver de forma diferente. Nora descobriu que não haveria nunca uma vida perfeita, haveria sempre a sua vida.

A Biblioteca da Meia Noite – Conclusão

O livro é uma aula de resiliência e introspecção. Quantas vezes não nos arrependemos de decisões que tomamos no passado, achando que decisões diferentes teriam criado novas possibilidades. Devemos nos arrepender do que fizemos ou do que não fizemos? Vale a pena se arrepender? A vida é uma eterna escolha. E toda escolha traz uma renúncia. Quando escolhemos um caminho, deixamos outro para trás. Esse é o ciclo inevitável da vida. E nada podemos fazer contra isso. O que de fato está ao nosso alcance é abraçar cada escolha que fazemos, e fazer com ela o melhor que podemos. Ter a coragem para superar os desafios e a humildade para reconhecer os erros. Todas as nossas decisões, boas ou ruins, nos trouxeram até esse momento. E não se ocupe muito com o que as pessoas possam dizer. Elas dirão muito, ou não dirão nada. Mas é igualmente irrelevante. Viva!

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Até a próxima!