Título: A Casa dos Budas Ditosos
Autor: João Ubaldo Ribeiro
Editora: Objetiva
Páginas: 163
Resumo do livro A Casa dos Budas Ditosos
Após receber o convite da editora para fazer parte da série de livros sobre os pecados capitais, alguns jornais noticiaram que João Ubaldo Ribeiro seria o responsável por escrever sobre a luxúria. Segundo o próprio autor, certo dia recebeu um pacote, junto com o recorte do jornal com a matéria acima, com a transcrição datilografada de várias fitas, gravadas por uma misteriosa mulher. Ele não poderia imaginar o que estava recebendo. O bilhete que estava junto falava que aquele relato se tratava de um relato verídico, que sua autora tinha 68 anos, era nascida na Bahia e residia no Rio de Janeiro. João Ubaldo Ribeiro não se considera o autor do livro, apenas o responsável por editá-lo.
A Casa dos Budas Ditosos – História
O relato conta a história de vida de uma mulher, nascida por volta do início da década de 1930. E que através dos anos seguintes participou ativamente de uma das maiores liberalidades sexuais já registradas. As primeiras aventuras sexuais que ela tem lembrança ocorreram quando ainda era pré-adolescente na casa dos avós. Ela teve a sua atenção virada para o filho de um dos funcionários da fazenda, um negro bem encorpado que tinha a sua idade. Com ele viveu suas primeiras experiências sexuais, praticando à exaustão todos os tipos de sexo oral que ela imaginava que pudessem existir.
Ainda na adolescência, eles sempre que se encontravam logo davam um jeito de ficarem sozinhos e nus, para poderem se aproveitar melhor. Ela também conta que nunca se importou com questões que eram, e são, tabus. Assim, desejou e consumiu seu próprio irmão durante vários anos, mantendo com ele um relacionamento sexual ativo, passivo, grupal e lascivo. Mas tudo havia começado quando ela começou a sentir prazer em sentar no colo de seu tio e perceber que ele tinha uma ereção em todas as oportunidades.
“Havia uma expécia de templo, a Casa dos Budas Ditosos, com imagens de dois budinhas, um macho e uma fêmea fazendo sexo. Os noivos, antes do casamento, iam lá para venerar as estátuas e passar as mãos nos órgãos genitais delas. Era uma espécie de aprendizado ou familiarização, uma introdução a um casamento bom na cama.”
Ela logo começou a se insinuar e em um dia em que estavam sozinhos foi provar o gosto de seu tio. Ela não deixou que a penetrasse, nem pela frente e nem por trás, mas fez todo o resto. Tudo o que podia e imaginava ela fez com seu tio. A sua prática preferida era quando ele se masturbava com suas coxas, ejaculando de forma farta em suas pernas. Ela começou a perceber que todas as posições sexuais a levavam ao orgasmo. Sexo oral feito e recebido, masturbação recíproca, as mais variadas posições. Em todas ela gozava. Mesmo que não ouvesse penetração.
Já como jovem adulta, a protagonista iniciou nos prazeres libertinos mais liberais. Manteve um relacionamento com o professor da faculdade, simplesmente por achar ele sério de mais. Enquanto era penetrada pela primeira vez, tinha orgasmos faraônicos. Para terminar com seu noivo, que achava que ela ainda era virgem, ela simplesmente fez sexo com ele dentro do carro, de forma lasciva e potente. Ao final, entregou a aliança e nunca mais o viu.
“Eu abri as pernas, ele curvou meus joelhos para cima, afastou minhas coxas ainda mais – ai, que momento lindo! – encostou a glande bem no lugar certo, agarrou meus ombros com os braços em gancho pelas minhas costas, abriu a boca para me beijar com a língua enroscada na minha e, num movimento único e poderoso, se enfiou em mim.”
Durante a década de 1960. ela se envolveu com um americano, apresentado por sua melhor amiga. Logo ambas estavam na América, ensinando os americanos o que era sexo. O sexo real, das masturbações, das preliminares, do sexo “bíblico” e do sexo anal. Troca de casais, sexo grupal, sexo a três, sexo a quatro. Ensinou aos americanos como penetrar de verdade em uma mulher, e também como deixar ser penetrado por uma mulher. Uma vida repleta de sexo, álcool e cocaína.
Quando voltou ao Brasil ela continuou a sua peregrinação ao santo graal do sexo. Passou a morar no Rio de Janeiro e aproveitou, novamente, tudo o que a cidade tinha para oferecer. Fez muito sexo, trepou sem descanso, fodeu como queria e como podia. Já próximo aos 60 anos, ela descobriu um grande aneurisma instalado em seu cérebro. Recebeu a notícia de que poderia morrer a qualquer momento. Mas nem por isso descansou na libertinagem e nos prazeres.
A Casa dos Budas Ditosos – Conclusão
Para os amantes da literatura chamada “hot”, esse livro se apresenta como um exemplo de polimento da vulgaridade. A protagonista não mede as palavras para expressar seus sentimentos e suas experiências sexuais. Nada com vulgaridade, mas também sem nenhuma vergonha ou pudor. Sua vida foi intensa e completa. Ela foi descobrindo aos poucos o que é a vida. Já madura, ela refletiu sobre isso e chegou a conclusão que “A vida é fuder”.
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