Título: A Gata Borralheira
Autor: Charles Perrault
Editora: Melhoramentos
Páginas: 32
Resumo do livro A Gata Borralheira
Essa edição faz parte série Clássicos Recontados, tem a tradução de Tatiana Belinky e as ilustrações de Franz Richter. Essa é a história que Hollywood eternizou como Cinderela, mas que possui diversas origens. Uma delas é a versão de Charles Perrault.
A Gata Borralheira – História
Depois da morte prematura de sua mãe, a jovem filha de um rico fidalgo teve que deixar seus belos vestidos para trás e morar com a nova esposa de seu pai e suas duas filhas. Logo a jovem foi obrigada a trabalhar para atender aos caprichos de sua madrasta e suas filhas preguiçosas. Sofria com as maiores injustiças e nunca tinha o direito a um descanso.
“À noite, como não tinha onde dormir, ela ficava na cozinha e deitava-se nas cinzas da lareira para se aquecer. Ficava com as roupas, o cabelo e o rosto sujos de fuligem. Por isso, a apelidaram de Gata Borralheira.”
Mas como nunca perdeu o amor e a bondade em seu coração, ela esperou até o dia em que o rei das terras onde morava daria uma festa para que seu filho, o príncipe, escolhesse sua futura esposa. No livro de Perrault existe uma fada-madrinha, que atende ao pedido da jovem e lhe dá um lindo vestido para ela ir ao baile. Uma diferença da história do cinema é a falta da carruagem de abóbora e a obrigação de sair até a meia noite.
Ao invés disso, a jovem foge da festa quando o príncipe pergunta-lhe o nome. Outra diferença é que a jovem vai a 3 festas seguidas ocorridas em 3 dias diferentes. Nas duas primeiras ela conseguiu fugir do príncipe e da madrasta e suas filhas, mas no terceiro baile ela perdeu o seu sapato e o príncipe descobriu que aquela jovem suja de fuligem era a sua amada princesa.
“Treme e balança, pequena aveleira,
Veste de ouro e prata esta borralheira.”
A Gata Borralheira – Conclusão
A psicanálise vê na história da Gata Borralheira muito mais do que uma simples trama romântica. Por ter origem atemporal e ter surgido em várias civilizações diferentes, a trajetória da protagonista traduziria uma espécie de arquétipo fundamental, traduzindo o anseio natural da psiquê humana em ser reconhecida especial e levada a uma existência superior.
A literatura e o cinema, cientes disso, utilizaram-se de seu arco dramático para o desenvolvimento de inúmeras outras obras de apelo popular. Além das animações de Walt Disney – que sempre buscaram inspiração nos contos de fadas – merece destaque o filme Uma linda mulher, protagonizado por Julia Roberts, e que foi sucesso de bilheteria nos anos 1990.
Um livro que paira no imaginário de crianças, jovens e adultos.
Indico o filme brasileiro de 1996, Cinderela, adaptado do livro.
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Até a próxima!