A Lista de Schindler
A Lista de Schindler

A Lista de Schindler

Capa A Lista de Schindler

Título: A Lista de Schindler
Autor: Mietek Pemper
Editora: Geração Editorial
Páginas: 272

Resumo do livro A Lista de Schindler

Vencedor de inúmeros prêmios, o filmes A Lista de Schindler, de 1993, conta a história de um alemão, Oskar Schindler, que durante a invasão da Polônia pelas forças nazistas em 1939, conseguiu salvar mais de mil judeus da morte certa nos campos de concentração. No filme, Schindler faz amizade com um contador judeu chamado Stern que se tornou secretário particular de um dos maiores carrascos nazistas relacionados ao extermínio de judeus dos ‘guetos’: o oficial da SS Amon Goth.

Porém, na vida real, o papel desempenhado por Stern no filme era executado por duas pessoas: Stern, contador judeu que auxiliava na contabilidade dos materiais produzidos nas fábricas e campos de trabalho; e por Mietek Pemper. Judeu formado em administração e economia, Pemper trabalhou como secretário direto de Amon Goth e foi testemunha ocular da tragédia humanitária que se abateu sobre os judeus poloneses. Foi Pemper que manteve amizade com Schindler e contribuiu para salvar os judeus.

“Enquanto falava, ele olhava para um espelho externo que havia diante da sua janela e que o ajudava a supervisionar a área dos galpões. De repente, ele se levantava, pegava um dos rifles da parede e abria rapidamente a janela. Eu ouvia alguns tiros, depois só gritos. Como se o ditado tivesse sido interrompido por um simples telefonema, Goth voltava à escrivaninha e perguntava: “Onde paramos?”. Essas palavras neutras, ditas em tom tranquilo, ainda hoje despertam em mim cada detalhe daquele tempo, mesmo depois de mais de sessenta anos.”

A Lista de Schindler – História

A história de Pemper começa antes da guerra, desde sua infância na Polônia e sua iniciação aos estudos. Na Universidade já provou do antissemitismo que aflorava na Europa. Com a invasão nazista em 1939, Pemper e sua família foram obrigados a abandonar o local onde moravam e foram deslocados para uma parte da cidade que logo foi separada do restante por um muro. Ali só moravam judeus, com várias famílias dividindo poucos cômodos, passando frio, fome e diariamente sendo humilhados e mortos pelos alemães.

No gueto, Pemper teve contato com a política de aniquilamento dos judeus. Ao menor sinal de problema os alemães matavam mulheres, homens, crianças e idosos, sem qualquer chance de defesa. Os fuzilamentos sumários eram parte do dia a dia dos judeus do gueto. Mas Pemper e sua família logo descobririam que o pior ainda estava por vir.

Para mim, Goth era um exemplo perfeito de que até que ponto alguns elementos que fazem uma pessoa realmente humana – especificamente consciência e autocontrole, sem falar em compaixão – podem ser perdidos. Eu não conheço os motivos que fazem um homem se tornar um assassino. Goth não apenas executava as ordens de seus superiores, mas sempre pensava em agir de modo ainda mais cruel e impiedoso. o comportamento dele parecia a imagem espelhada e negativo de minhas próprias convicções éticas.”

Pemper foi deslocado para o Campos de trabalhos forçados de Cracóvia-Plaszow. Como ficava próximo a diversas fábricas, foi o local perfeito para prover de mão de obra barata, para não dizer escrava, fábricas que produziam desde uniformes a armamentos para o esforço de guerra alemão. Como o número de judeus era grande e a produção dos materiais aumentava, um grande aparato burocrático foi montado. À frente do campo estava Amon Goth, um verdadeiro demônio em forma de ser humano. Homem sádico e sanguinário, Goth matava por prazer.

Mas Goth também era vaidoso e ambicioso. Com um desejo insano por promoções e privilégios se deixava levar por promessas de futuras condecorações. E foi assim que Pemper e Schindler colocaram em prática um plano para salvar judeus. Pemper diz que falar em estratégia de salvação é um erro, já que a submissão e o medo de morrer não deixavam ele pensar em mais nada além de sobreviver mais um dia. O que Pemper fez foi entender que passavam pelas suas mãos os relatórios que mostravam o quanto as fábricas produziam de materiais essenciais para o esforço de guerra alemão.

“Goth e Schindler eram como dois polos opostos. Ambos dispunham de determinados privilégios dentro do exército alemão e da burocracia nazista, mas utilizavam, cada um a seu modo, os espaços que lhe eram respectivamente concedidos.”

Então, Pemper aumentava a quantidade que poderia ser produzida pela fábrica de Schindler e este solicitava a Goth cada vez mais judeus para trabalharem em sua fábrica. Manobrando o ego de Goth com vários presentes e regalias, Schindler passou despercebido pela Gestapo e pela própria SS. Conseguiu salvar mais de mil judeus e entrou para a história como um verdadeiro herói.

A Lista de Schindler – Conclusão

A Lista de Schindler nos mostra que a maldade está acima da obediência e da lealdade. Mesmo sendo alemão, Schindler não se deixou levar pela propaganda nazista. Como Pemper diz: “por fora, Schindler parecia um nazista, por dentro continuava sendo um ser humano.”

Indico o aclamado filme Schindler’s Listde 1993.

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A Lista de Schindler

Até a próxima!

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