Título: Carrie
Autor: Stephen King
Editora: Nova Fronteira
Páginas: 191
Resumo do livro Carrie
Carrie é o primeiro romance de terror publicado por Stephen King, autor mundialmente conhecido pela suas obras de ficção, suspense e horror. Já é possível ver nesse livro toda a capacidade do autor em criar histórias fantásticas e levar o leitor a sentimentos antagônicos.
Carrie – História
A história é ambientada na pacata cidade americana de Chamberlain, onde o principal evento para a juventude local era o tradicional baile de formatura. A personagem principal, Carrie White, era uma garota do ensino médio desajustada, impopular e sem amigos, intimidada e abusada frequentemente pela sua mãe, fanática religiosa, e pelos colegas de escola.
“A gargalhada revoltante, insolente, horrorizada, pareceu crescer para desabrochar em algo áspero e torpe e as meninas começaram a bombardeá-la com Modess e toalhas higiênicas, que algumas tiravam de suas bolsas, ou do porta-toalha-higiênica quebrado, na parede. Voavam como neve e a cantilena era: – Tam-pa, tam-pa, tam-pa…”
Somos apresentados à rotina de Carrie. Filha de uma fanática religiosa, que só usava roupas tapadas e era proibida de se relacionar com qualquer pessoa do sexo masculino. Vivia entre orações e penitências. Mas como a maioria dos adolescentes, iniciou o processo da puberdade e da explosão dos hormônios da pior forma possível. Sofrendo do que hoje conhecemos como bullying, Carrie era alvo de humilhações diárias.
Sem amigos e sem namorado, Carrie viu aos poucos a sua vida ficar estagnada, enquanto ouvia, no banheiro da escola, suas colegas falarem de bebidas, cigarros, sexo e roupas novas. Mas algo de estranho ocorria dentro da cabeça de Carrie e ela não sabia explicar. Para sua mãe, era apenas o Diabo.
“Rapazes. Isto mesmo, são eles que vêm logo depois. Primeiro o sangue, depois eles. Como cães a farejar, babando, de dentes arreganhados, tentando descobrir de onde vem aquele cheiro. Aquele… cheiro.”
Depois da última vergonha sofrida no vestiário da escola, quando Carrie menstruou na frente das colegas e sofreu uma chuva de absorventes, uma das meninas, Sue Snell, decidiu reparar o erro cometido e combinou com seu namorado, Tommy, que levasse Carrie ao baile de formatura. Ao mesmo tempo, o restante da turma engendrava uma nova brincadeira, dessa vez muito maior e mais humilhante.
No momento da coroação da rainha do baile, Carrie foi surpreendida com uma votação quase unânime. Quando se viu no alto do palco, com coroa, flores e faixa, Carrie acreditava estar vivendo em um sonho, que logo se transformou em pesadelo quando seus ‘amigos’ derramaram um balde de sangue de porco em cima dela. Diante de espetáculo tão bizarro, as gargalhadas transformaram aquele momento em uma tragédia.
“Imaginou a porta se fechando, e foi exatamente o que ela fez, movida como por uma leve brisa. Cuidadosamente, como para não feri-la, soltou as mãos mentais com as quais empurrara a mãe.”
Carrie – Conclusão
Todo o poder de Carrie explodiu. E com ele explodiu tudo ao redor: o ginásio repleto de jovens, o posto de gasolina, os hidrantes. Carrie se transformou naquilo que ela tanto temia: um monstro. Todos em seu caminho sofreriam, todos que riram dela sofreriam, sua mãe sofreria. Carrie se tornou um arauto de sofrimento e destruição.
“A impressão geral é de uma cidade à espera da morte. Não seria exato dizer agora que Chamberlain nunca mais será a mesma. Seria mais correto dizer que Chamberlain nunca mais será nada.”
Indico do filme Carrie, de 1976, do diretor Brian de Palma.
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Carrie
Até a próxima!
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