Mênon
Ao final, e como é bem comum nos diálogos socráticos, Sócrates e seu interlocutor não conseguem responder a pergunta inicial. E talvez você se pergunte: então o livro não tem fim? E eu te respondo: Não!! E é ótimo não ter fim.
Ao final, e como é bem comum nos diálogos socráticos, Sócrates e seu interlocutor não conseguem responder a pergunta inicial. E talvez você se pergunte: então o livro não tem fim? E eu te respondo: Não!! E é ótimo não ter fim.
A existência do ser humano é a marca desse livro. Existimos, ou vivemos, para quê, ou para quem? Diante de uma doença ficamos mais certos de que a vida não passa de um sopro, pois o que há entre a primeira aspiração e a última expiração é o que importa.
Sidarta nos ensina, sem a pretensão de fazê-lo, que nada somos e nada temos, e que as coisas ao nosso redor são o que são sem que para isso tenhamos que nomeá-las ou rotulá-las. Trazemos dentro de nós a capacidade de sermos o tudo e o nada, o claro e o escuro.
Sócrates dividiu corpo e alma como duas partes de um mesmo ser. Partes complementares, porém distintas uma da outra. O corpo é o terreno das sensações, sendo aquele que atrapalha a alma a conhecer a verdadeira natureza das coisas.
Para aqueles que nunca leram Platão, esse talvez seja um excelente ‘batismo’. Um livro curto, basicamente um monólogo de Sócrates, e que se passa dentro de um tribunal, durante o seu julgamento.
Um livro surpreendentemente atual. O tipo de livro que é absorvido aos poucos, que faz o leitor enxergar a sua realidade de outra forma. Faz pensar no final na vida? Sim. Mas não apenas pensar no final, e sim ver o quanto falta para esse final e o que podemos fazer até lá.
Durante os 30 dias em que esteve preso, Sócrates recebeu os seus amigos e conversou com eles. Uma manhã, o discípulo Críton foi ter com ele para fazer-lhe uma proposta de fuga. O diálogo com Críton e as decisões de Sócrates de se manter no cárcere estão presentes nesse diálogo platônico.
Será que somos apenas personagens encenando nossas vidas no palco da existência? Será que o nosso diretor é um arquiteto sádico ou um mágico louco? Será só isso? Somos apenas joguetes do destino? O Mundo de Sofia é uma quebra de paradigma.
Dentro das obras platônicas esse diálogo é amplamente considerado como um dos diálogos mais desafiadores e enigmáticos de Platão. Com uma linguagem rebuscada e repleta de diálogos densos, Parmênides pretende ser o relato de um encontro entre três grandes filósofos: Parmênides, Zenão e Sócrates.
A história de Frankenstein suscita muitas reflexões sobre estética, ética, ciência, e tantos outros assuntos. No fim, só queremos o que a criatura queria: ser aceito, poder amar e viver uma vida de paz.