Encontro com Rama
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TítuloEncontro com Rama
Autor: Arthur Clarke
Editora: Aleph
Páginas: 281

Resumo do livro Encontro com Rama

Arthur Clarke é um dos autores mais famosos do gênero ficção científica. É autor de inúmeras obras de grande sucesso, como o conto: “The Sentinel“, que deu origem ao filme: “2001: Uma Odisseia no Espaço“. Encontro com Rama foi originalmente publicado em 1972 e se tornou rapidamente um livro aclamado pelo público. Com essa obra, Arthur Clarke ganhou seu segundo Prêmio Hugo, de Melhor Romance, em 1974.

 Encontro com Rama – História

No ano de 2127 o Sistema Solar já estava colonizado pelo Homem, colônias altamente desenvolvidas em Marte, Mercúrio e nas luas de Júpiter e Saturno já estavam consolidadas. A queda de um asteroide na Terra 50 anos antes obrigou os humanos a criar uma Guarda Espacial, sediada na Lua, para monitorar e salvaguardar o Sistema Solar de qualquer ameaça vinda de fora. Mas até aquele momento nenhuma forma de vida fora do nosso Sistema havia sido provada. Até que um objeto cilíndrico inesperadamente tomou lugar nos radares.

Agora, porém, tinham provas de que não só existia vida fora do sistema solar, mas essa vida havia escalado alturas muito além de tudo o que o homem alcançara ou podia esperar nos próximos séculos. Mais ainda: o descobrimento de Rama vinha pôr por terra outro dogma que o Professor Olaf havia pregado durante anos. Quando pressionado, admitia com relutância que a vida provavelmente existia em outros sistemas estelares – mas sempre sustentara que era absurdo acreditar que ela pudesse jamais atravessar os abismos do espaço interestelar.

Uma nave científica estacionada próxima à Marte foi rapidamente designada para interceptar e fazer contato com o corpo que se aproximava. De tanto nomear asteroides e cometas com nomes de entidades e deuses gregos e romanos, a humanidade estava agora partindo para os nomes Hindus, e assim nomeou aquela forma de Rama. Parecido com um boiler doméstico gigantesco, Rama possuía uma velocidade constante e uma órbita que mostrava que seu destino era se chocar contra o Sol. E essa constância e direção assustou todos os planetas habitados do Sistema Solar.

O capitão da nave e sua equipe descobriram que Rama não era apenas um corpo celeste, mas algo forjado, construído. Seu sistema de eclusas e seu relevo surpreenderam pela tecnologia e pela inteligência de sua complexidade. O interior não era menos surpreendente. O autor aqui nos dá páginas e mais páginas de descrições surreais de um mundo cilíndrico que gira a uma velocidade incrível, e é exatamente essa velocidade que faz com que tudo fique em seu lugar. A tripulação descobriu que no centro de Rama o ar era respirável, existia água congelada e várias construções que lembravam enormes cidades, aumentando não apenas a fascinação da humanidade, mas também o medo de um ataque por criaturas tão inteligentes.

Considere a situação. Temos aí um mundo completamente vazio e sem vida; e, contudo, é apropriado aos seres humanos. Possui água e uma atmosfera que nós podemos respirar. Vem das remotas profundezas do espaço, visando com precisão ao sistema solar – uma coisa completamente incrível, se fosse obra do puro acaso. E não só parece novo, mas tem o ar de nunca ter sido usado.

Encontro com Rama – Conclusão

No livro, as ações da tripulação no interior de Rama são descritas de uma forma que basta um pouco de imaginação para ter certeza de que o autor criou um mundo complexo e maravilhoso. Com a proximidade do Sol, Rama se aqueceu e criaturas metade robóticas metade orgânicas surgiram das cidades de Rama. Sua função: desmontar tudo o que estava fora do lugar e jogar no que foi chamado de oceano cilíndrico. Nenhuma forma de vida totalmente orgânica realmente apareceu e ao diminuir sua velocidade próximo a Mercúrio a nave teve que se retirar e contemplar Rama se aproximando do Sol.

Mas os Homens não se contentaram em apenas contemplar Rama, apontaram seus mísseis de segurança para o novo Planeta e por pouco não o atacaram. Diversas teorias surgiram nas convenções da Guarda Espacial, teorias políticas, bélicas e religiosas. Todas davam conta dos porquês da existência de Rama e seu real objetivo, todas as possibilidades apontavam para a tentativa de contato de outras formas de vida com o Sistema Solar. Seriam alienígenas tentando contato com a raça humana? Seria um ataque? Seria o apocalipse, tão aguardado pelos religiosos? Não era nada disso!

Tinham usado o sistema solar como um posto de reabastecimento, uma estação de reforço – podiam chamá-lo como quisessem – e depois o desprezaram completamente, a caminho de coisas mais importantes.

Como sempre, o Homem se achou o ser mais inteligente e desenvolvido do Universo. Rama apenas utilizou o Sol como um posto de combustível. Usou a energia do Sol para recarregar a energia que o fazia navegar pelo espaço e continuou sua longa jornada em direção à algum lugar inóspito ou altamente desenvolvido, mas que igualmente estava além da capacidade humana de imaginar. O Homem é apenas poeira cósmica, e sua importância não passa de nada. Que bela mensagem esse livro passa!

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Encontro com Rama

Até a próxima!

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