Insônia

Título: Insônia
Autor: Stephen King
Editora: Objetiva
Páginas: 706

Resumo do livro Insônia

O que há por trás da realidade que vemos e sentimos? Será que existem outros planos de existência que compartilham o mesmo momento da realidade, mas que vibram em frequências diferentes? Mais ainda: será que destino e fatalidade existem? Esses são alguns dos questionamentos que o livro trás.

Considerado um dos maiores autores de suspense, ficção sobrenatural e fantasia do mundo, o nome de Stephen King sempre está ligado a grandes livros com grandes histórias. Mas talvez isso dependa muito do tipo de leitor e das expectativas criadas antes da leitura. Digo isso pois após a leitura de Joyland, fiquei muito entusiasmado para ler outro livro de King, pela maneira de conduzir o suspense e a forma fluida de contar uma história. Mas esse livro não foi tudo o que parecia ser.

“A insônia começara a permear todos os aspectos da sua vida, como o cheiro de alho frito no quinto andar acabava permeando todo um prédio de apartamentos. A cor principiara a esmaecer das coisas; o mundo começara a assumir o aspecto opaco e granuloso de uma fotografia de jornal.”

Insônia – História

A história gira em torno de Ralph Roberts, um senhor com mais de 65 anos de idade que acabara de perder a esposa, Carolyn, vítima de um câncer no cérebro. Ralph teve a sua pacata vida transformada pela perda da esposa e por uma insônia que apareceu logo após seu luto. A cada noite, Ralph dormia menos, e definitivamente a falta de sono estava debilitando sua saúde mental.

Em paralelo, o livro mostra a luta pelos direitos das mulheres. A história se passa em uma cidade no interior dos Estados Unidos, impregnada de conservadorismo e patriarcalismo. Então, houve uma grande reviravolta social quando uma defensora dos direitos das mulheres, Susan Day, teve um comício agendado na cidade para defender a liberdade do aborto em casos de violência e divulgar o seu trabalho de ajuda às mulheres vítimas de violência doméstica.

“Ralph se apercebeu disso aí pelo meio de maio, e quando junho chegou, ele começou a compreender que, nessa feira dos horrores, os mascates da medicina só tinham remédios inócuos para vender e que o ritmo alegre e rápido da música que saía dos alto-falantes já não escondia muito bem o que se tocava – A marcha fúnebre.”

Enquanto Ralph tentava lidar com a insônia, ele começou a ter algumas visões estranhas. As pessoas ao seu redor apareciam com uma espécie de campo energético em torno delas. Essa situação já seria por si só estranha, mas, em mais uma madrugada insone, Ralph observou dois seres saindo da casa de uma vizinha que há muito tinha a saúde debilitada. Ao amanhecer, descobriu que a senhora estava morta. Ralph também viu outro ser estranho quando presenciou uma cachorra sendo atropelada. Para piorar a situação, uma grande amiga sua sofreu uma agressão de seu marido e Ralph decidiu intervir.

A história então entra em um misto de fantasia, realidade e sobrenatural. Ralph, junto com outra senhora, Lois, descobriram que esses seres estranhos e o campo energético ao redor das pessoas eram sintomas do desequilíbrio que estava para acontecer entre as diferentes frequências da realidade. Existiam vários níveis de percepções e esses seres eram responsáveis pelo equilíbrio entre esses níveis. Destino, Desígnio e Morte.

“Escute, então. De tempos em tempos, surge uma pessoa cuja vida vai afetar não apenas aqueles que a cercam, ou mesmo todos aqueles que vivem no mundo dos Vidas-Curtas, mas também todos os que vivem nos muitos níveis acima e abaixo do mundo dos Vidas-Curtas. Elas são as Grandes, e suas vidas sempre servem ao Desígnio.”

Insônia – Conclusão

O grande acontecimento foi o comício de Susan Day. Lois e Ralph precisavam impedir um atentado. Nesse atentado, segundo os seres estranhos, um garoto ‘especial’ seria morto e o mundo entraria em uma era de desequilíbrio. Uma aventura normalmente estrelada por um grupo de jovens no melhor estilo Sessão da Tarde, mas que aqui é estrelado por dois idosos perto dos 70 anos. O enredo da história é bem montado e as motivações são genuínas, mas o livro é um tanto enfadonho.

A leitura flui bem até certo ponto, onde uma porção de pensamentos e acontecimentos aleatórios não fazem muito sentido para a história. Fica a dica para não criar grandes expectativas por um livro só porque você leu outra obra do mesmo autor e gostou.

De Stephen King já publicamos:

• Carrie
• Joyland

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Até a próxima!