Reflexão
Reflexão

Fédon

Sócrates dividiu corpo e alma como duas partes de um mesmo ser. Partes complementares, porém distintas uma da outra. O corpo é o terreno das sensações, sendo aquele que atrapalha a alma a conhecer a verdadeira natureza das coisas.

Germinal

As famílias que eram as donas das minas de carvão viam o mesmo mundo dos mineiros, mas com outros olhos, os olhos dos patrões que sempre acreditam que fazem concessões demais aos empregados, que são extremamente ingratos com tudo aquilo que lhes é dado.

Ensaio Sobre a Cegueira

Saramago consegue colocar o Homem no centro de sua reflexão, toma conta de seus anseios e angústias, acompanha suas dores e suas lutas diante de tão grande adversidade, e mesmo assim, esse livro não nomeia nenhum personagem. Parece que Saramago não nomeia seus personagens para não encerrá-los em si mesmos, para proporcionar que o leitor se veja no ‘primeiro cego’, no ‘velho da venda preta’, ou no ‘garoto estrábico’.

Antônio e Cleópatra

Talvez o fim seja de conhecimento de todos: o suicídio de Antônio e Cleópatra. A história já o disse, mas Shakespeare usa sua genialidade para nos mostrar como. E esse livro cumpre com o objetivo. Cheio de diálogos curtos porém intensos, essa tragédia shakespeariana usa e abusa do jogo de palavras entre política e paixão. Aliás, o que seria de uma sem a outra?

No Coração das Trevas

Conrad constrói uma narrativa onde pouco a pouco o leitor vai tomando consciência de que a estrutura da realidade é que está corroída. É o próprio tecido da realidade que se mostra insustentável, e é por isso mesmo inescapável. A civilização humana constrói e destrói a possibilidade de vida para os seres humanos.

A Revolução dos Bichos

Um livro clássico que cada vez mais faz sentido no mundo atual. Esse é A Revolução dos Bichos. Escrito em 1943, essa obra guarda importantes acontecimentos da humanidade em sua elaboração. Orwell decidiu contar a verdade sobre o mito soviético através de uma singela história de uma revolução acontecida em uma granja.

Críton

Durante os 30 dias em que esteve preso, Sócrates recebeu os seus amigos e conversou com eles. Uma manhã, o discípulo Críton foi ter com ele para fazer-lhe uma proposta de fuga. O diálogo com Críton e as decisões de Sócrates de se manter no cárcere estão presentes nesse diálogo platônico.