Zodíaco
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Zodíaco

Título: Zodíaco
Autor: Robert Graysmith
Editora: Novo Conceito
Páginas: 416

Resumo do livro Zodíaco

Assassinatos em série, criptogramas, um assassino sádico e ainda procurado, essa é a história de Zodíaco.

Zodíaco – História

O livro conta a história verídica de um serial killer que assombrou San Francisco no final da década de 1960 e início da década de 1970, conhecido como Zodíaco. O próprio assassino se autonomeou. Esse é um relato do cartunista de política do maior jornal do norte da Califórnia, o San Francisco Chronicle, Robert Graysmith. O autor estava lá quando cada uma das cartas criptografadas, cada mensagem codificada, cada farrapo de roupa ensanguentada das vítimas chegou à redação.

O autor diz que quando a primeira carta chegou à redação do jornal ele se lembrou das histórias de Alan Poe, Conan Doyle e Agatha Christie. E desde Jack, o Estripador, nenhum assassino escrevera à imprensa e zombara da polícia com pistas sobre sua identidade. Inicialmente o Zodíaco confirmou a morte de 7 pessoas através de cartas e telefonemas entre 1968 e 1969, mas com o andamento das investigações e o silêncio do assassino estima-se que aproximadamente 30 pessoas tenham sido mortas pelo serial killer até 1974. O mais impressionante é que as poucas vítimas que sobreviveram não conseguem fazer um retrato falado do assassino e o que se veiculou à época é que era um homem corpulento, com cabelo no estilo militar, com 1,75 de altura e entre 80 e 100 kg.

“Se existe uma única palavra-chave para a história toda do mistério do Zodíaco, ela é obsessão”.

O livro tem a transcrição dos 27 comunicados à polícia enviados pelo assassino, e confesso que frieza é a palavra certa para descrever o que foi escrito. Na primeira carta ele enviou uma série de códigos, também transcritos no livro, que, segundo ele, mostravam sua identidade: símbolos gregos, do código morse, meteorológicos, caracteres alfabéticos, sinais de sinalização naval e símbolos astrológicos. Os códigos foram decifrados, mas a identidade nunca foi descoberta.

Graysmith revela que se tornou neurótico para descobrir quem era o assassino, chegando a procurar por livros de códigos em bibliotecas de bases militares e fazendo conexões com filmes da década de 1920. Tudo lembrava ou remetia ao assassino Zodíaco, mas ele continuava sem saber quem era, e o labirinto era cada vez mais denso. Vários detetives que estiveram à frente do caso revelaram que o maior problema em descobrir a identidade do assassino se devia ao fato de que as mortes aconteceram em diversas jurisdições e que cada delegacia tinha provas que não eram compartilhadas, formando uma colcha de retalhos.

Zodíaco – Conclusão

Graysmith tenta, ao longo do livro, de forma obsessiva, descobrir a verdade, mas a falta de provas concretas o impediu de descobrir quem realmente era o Zodíaco.

Um livro de suspense, com histórias de tirar o fôlego e de dar medo, é uma pena que são histórias verdadeiras e que pessoas reais morreram e sofreram nas mão de um psicopata sanguinário e calculista. É como se os piores crimes de Conan Doyle e Agatha Christie se tornassem reais, mas sem um Sherlock Holmes ou um Poirot para resolvê-los.

Uma excelente adaptação desse livro para o cinema foi lançada em 2007: Zodiac.

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