A Guerra das Mulheres
A Guerra das Mulheres

A Guerra das Mulheres

A guerra das mulheres

TítuloA Guerra das Mulheres
Autor: Alexandre Dumas
Editora: Mimética
Páginas: 362

Resumo do livro A Guerra das Mulheres

Alexandre Dumas foi um romancista e dramaturgo francês que escreveu romances e crônicas históricas com muita aventura. Essas histórias estimularam a imaginação do público francês e de outros países nos idiomas para os quais foram traduzidos. São de sua autoria livros mundialmente famosos: O Conde de Monte Cristo; Os Três Mosqueteiros e Joseph Balsamo.

A Guerra das Mulheres  – História

O cenário para esse livro é a região próxima a Bordeaux, por volta de 1650, durante as Frondas. As Frondas foram uma série de guerras civis ocorridas na França entre 1648 e 1653 – concomitantemente à Guerra Franco-Espanhola (1635-1659), e alguns anos após a Guerra dos Trinta Anos — em que a monarquia se viu diante de uma série de conflitos contrários a ela partindo de diversos segmentos da sociedade. Ao final do movimento o que se tem é a derrota do movimento e daqueles que se voltaram contra a monarquia, bem como um fortalecimento ainda maior da monarquia absolutista francesa.

“Festiva à superfície, risonha na aparência, Nanon estava, todavia, bem longe de submeter o seu espírito a todos os caprichos e a todas as futilidades que marcam com loucos arabescos a trama macia e dourada de que ordinariamente se compõe a vida de uma mulher garrida.”

A história é uma inextrincável intriga de amores secretos que ocultavam um acontecimento bem mais importante: a Fronda da nobreza capitaneada pela família Condé, quando a rainha Ana de Áustria ocupava a regência e era assessorada pelo Cardeal Mazarino. O Príncipe de Condé fora preso por ordem do primeiro-ministro e sua mulher confinada a um castelo.

O barão de Canolles procurou os favores de Nanon de Lartigues, a amante de um dos mais influentes conselheiros da rainha, o Duque de Épernon, porém o sedutor barão conheceu uma partidária do Príncipe de Condé, a viscondessa de Cambes, que, disfarçada de homem, procurava mobilizar tropas para libertar o seu senhor, afastar a regente e colocar no trono o Duque de Enghien.

Pareceu-lhe que uma daquelas portas de ouro pelas quais passam os belos sonhos se abria, para dar passagem a um enxame de risonhos pensamentos e a todas as alegrias do amor, que dele fugira, e que de novo o vinha procurar. Os seus olhos fixaram-se mais segura e claramente no leito da princesa, e, no curto espaço de um segundo, durante o rápido clarão de um relâmpago que alumiava todo o passado, reconheceu na princesa que via deitada diante de si a viscondessa de Cambes.”

A Guerra das Mulheres – Conclusão

Como em toda boa intriga amorosa, Canolles acabou apaixonando-se pelas duas. Seguiram-se as peripécias típicas de uma conspiração, Nanon de Lartigues e a senhora de Cambes, distantes fisicamente, disputaram o barão de Canolles em meio a uma guerra civil. Dezenas de outros personagens são inseridos na tangente da história principal e o enredo por vezes se perde em histórias paralelas sem muito sentido.

Com uma guerra civil em andamento, aliados e inimigos se misturaram e é difícil separar quem está ao seu lado e quem está contra. E diante da inevitável morte não há amor que salve. O barão de Canolles foi morto em combate, deixando duas mulheres e seus amores em eterno luto. Ao final, o que importa para dois corações que se amam é que se mantenham próximos.

Este romance é considerado a expressão máxima da trama dumasiana, mas tem um ritmo bem lento e com histórias misturadas que podem confundir os leitores menos atentos. Como primeira experiência com o autor, fiquei bem satisfeito com o apuro histórico e com o enredo principal.

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A Guerra das Mulheres

Até a próxima!