As Memórias de Sherlock Holmes
As Memórias de Sherlock Holmes

As Memórias de Sherlock Holmes

Memorias de Sherlock

TítuloAs Memórias de Sherlock Holmes
Autor: Arthur Conan Doyle
Editora: Zahar
Páginas: 384

Resumo do livro As Memórias de Sherlock Holmes

As Memórias de Sherlock Holmes é uma coletânea de onze contos de histórias do detetive Sherlock Holmes, publicada em 1894. Cada conto oferece aos leitores um mistério envolvente, geralmente resolvido através da observação meticulosa, da lógica aguçada e do raciocínio dedutivo de Sherlock Holmes. Além disso, essas histórias também exploram a personalidade e os métodos de investigação únicos de Holmes, bem como sua relação com Watson e outros personagens recorrentes, como o inspetor Lestrade.

O Intérprete Grego

Esse é o conto da primeira aparição de Mycroft Holmes, o irmão de Sherlock, que segundo as palavras do próprio Holmes, era mais inteligente do que ele, porém, menos afeito à ação, e por isso, colocava sua inteligência ao serviço de sua Majestade, contribuindo de seu confortável escritório, para o bem estar da Inglaterra. E ao falar sobre o irmão, Sherlock levou Watson para conhecê-lo em um clube para os altos dignatários do país. Aproveitando a visita, Mycroft lançou um novo caso para o irmão, e solicitou a sua ajuda. Tratava-se do caso de um intérprete grego.

Sr. Melas era um intérprete grego que há muitos anos prestava serviços de tradução para o governo inglês. Contudo, esse caso começou quando ele foi chamado por Harold Latimer para um serviço incomum, do qual ele não poderia dizer nada para ninguém. Logo foi levado para uma casa afastada e posto de frente para um homem que visivelmente estava sendo feito de prisioneiro. Esse homem era o Sr. Kratides. Melas tentou tirar algumas informações de Kratides, mas não conseguiu. Ao invés disso, colocou sua vida em risco ao pedir ajuda para Holmes e Watson.

“Era mortalmente pálido e muito emaciado, e tinha os olhos saltados e brilhantes de um homem cujo espírito era maior do que suas forças. Mas o que me chocou, mais do que qualquer sinal de fraqueza física, foi que ele tinha uma grotesca cruz de esparadrapo sobre o rosto, com uma tira larga tapando-lhe a boca.”

Ao seguir as pistas fornecidas, Holmes e Watson voltaram à casa de Melas, mas descobriram que alguém tentou matá-lo, juntamente com Kratides. Infelizmente, Kratides morreu, mas Watson conseguiu salvar o intérprete. Latimer e seu comparsa estavam sequestrando Kratides e sua irmã, Sophy, para roubar toda a fortuna dos dois. Os ladrões conseguiram fugir com Sophy, mas meses depois souberam da notícia que dois ingleses haviam morrido na Hungria de causas misteriosas, que Holmes logo atribuiu à Sophy Kratides.

O Problema Final

Depois de inúmeros casos, Conan Doyle se viu na difícil missão de matar Sherlock, pois o personagem ficou maior que seu criador, e como Conan Doyle tinha a intenção de escrever sobre outras coisas, não viu outra alternativa senão criar o pior vilão do detetive, mesmo que ele nunca tivesse aparecido antes, e dotá-lo de uma capacidade de inteligência tão grande quanto Sherlock Holmes e colocá-los frente a frente em um combate suicida.

Ao falar sobre o Prof. Moriarty a Watson, Holmes era só elogios. Elogiava sua inteligência, sua organização e seu sucesso. Dizia que estava seguindo uma pista há vários meses e que agora faltava pouco para prender não apenas Moriarty, mas todos os seus ajudantes. Mas a missão era muito arriscada e ele precisava criar uma isca para Moriarty fora de Londres.

“Parece-me, Watson, que posso mesmo dizer que não vivi inteiramente em vão. Se minha folha de serviço fosse encerrada esta noite, eu ainda poderia examiná-la com equanimidade. O ar de Londres ficou mais puro graças à minha presença. Em mais de mil casos tenho consciência de que jamais usei meus talentos do lado errado. Ultimamente venho me sentindo tentado a considerar os problemas fornecidos pela natureza, em vez daqueles mais superficiais pelos quais nossa sociedade artificial é responsável. Suas memórias serão concluídas, Watson, no dia em que eu coroar minha carreira com a captura ou a eliminação do mais perigoso e capaz criminoso da Europa.”

Foi uma verdadeira perseguição de gato e rato. Mas, dessa vez, quem fugiu foi Holmes e Watson, pois Moriarty não poupou esforços para tentar acabar com a dupla durante o caminho de Londres até a famosa queda d’água de Reichenbach: uma catarata no território suíço. Após um breve passeio, Holmes e Watson decidiram visitar a catarata, quando alguém do hotel chamou por um médico, pois uma hóspede estava à beira da morte. Esse era mais um embuste de Moriarty para que finalmente duelasse com Sherlock Holmes.

Quando Watson retornou à catarata, descobriu que apenas o bastão de Holmes se encontrava à beira. Apesar dos gritos e da procura, descobriu que Holmes jazia no fundo de Reichenbach juntamente com Moriarty. Esse foi o final da carreira de Holmes, e um possível recomeço para a carreira de Conan Doyle.

Mas será que o público de Conan Doyle ficaria impassível com a morte de Sherlock? Seria mesmo o fim da carreira do grande detetive?

De Arthur Conan Doyle, já publicamos:

Acompanhe o blog também no Instagram, Facebook, Youtube e Spotify

Se você chegou até aqui e gostou da resenha, adquira a obra através do link abaixo e apoie o Resumo de Livro.

Compre na Amazon

Para mais resenhas como essa, acesse: Resumo de Livro

Até a próxima!