Dhammapada
Dhammapada

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Dhammapada

Título: Dhammapada
Autor: Acharya Buddharakkhita
Editora: Mosteiro Budista Theravada
Páginas: 87

Resumo do livro Dhammapada

O Dhammapada é considerado uma das mais populares obras da literatura teravada, que é a mais antiga dentre as escolas budistas. Segundo a tradição, os 423 aforismas do Dhammapada foram ditados pelo próprio Buda em várias ocasiões. A obra é composta por 423 estrofes distribuídas ao longo de 26 capítulos. Em linguagem simples, seus versos ensinam como adotar uma vida que leva à iluminação. Os que conseguem seguir esse caminho seguem seu dharma. E o livro é um guia, um mapa para chegar lá, por meio dos ensinamentos de Buda.

“Vale mais viver um dia sábio e meditativo do que viver cem anos, tolo e descontrolado.”

Precisamos sentir o poder do conhecimento através da experiência de conhecer. Não adianta estar próximo do conhecimento, não adquirimos o conhecimento de coisas apenas por estarmos próximos. Um prato não sente o gosto da sopa, ainda que esteja em contato direto com ela. Mas ao simples toque da sopa com a nossa língua, conseguimos distinguir o sabor. 

Devemos nos abster de substâncias que nublam nosso pensamento e raciocínio. O mundo nos oferece uma infinidade de elementos causadores de dores internas. Somente o ser sóbrio tem total domínio do que pensa e faz. Somente a sobriedade pode trazer ao Homem o verdadeiro caminho da paz espiritual, o caminho da iluminação desvelado por Buda.

“Aquele que destroi a vida, profere mentiras, toma o que não é seu, vai ter com a esposa de outro, e é viciado em bebidas alcoólicas – tal homem desenterra a sua própria raiz mesmo neste mundo.”

Precisamos entender que o sofrimento e a insatisfação fazem parte da vida. Momentos tristes acontecem em todas as fases da existência humana. Sofrer é uma condição humana, e não há como lutar contra isso. Sofremos porque somos apegados as coisas, ao desejo de sempre buscar mais, em um ciclo sem fim. Esquecemos que tudo que está associado ao desejo e aos prazeres é ilusório e passageiro. Devemos aprender com o sofrimento para buscarmos o caminho da paz, que é trilhado quando nos libertamos dos desejos.

“Uma pessoa deve fazer primeiro aquilo que ensina os outros a fazer; se uma pessoa treina os outros, deve ter ela mesma auto-domínio. Difícil na verdade é o auto-domínio.”

Cada verso se torna um ensinamento para toda a vida. Cada verso em si já poderia conter todas as possibilidades de discussões e entendimentos. Entre eles, alguns são de uma simplicidade, e por isso, de uma beleza inigualáveis. Verdades óbvias, que ditas da maneira correta nos desvelam a verdade da realidade que nos cerca.  Não somos nada e não temos nada. O que levamos são os nossos pensamentos e boas ações. É a busca do caminho da iluminação o que realmente importa.

“Aquele que cortou o fio (do ódio), o laço (da cobiça), e a corda (de falsos pontos de vista), juntamente com os pertences (tendências más latentes), aquele que removeu a trave (da ignorância) e é iluminado – a esse chamo de homem santo.”

Todos morreremos. Daqui há pouco tempo, estaremos como as folhas que apodrecem no solo. Servimos ao nosso propósito e então deixaremos que outras vidas possam florescer. E então somente alimentaremos o solo para os próximos pisarem. Disso podemos compreender que os desejos, angústias e tristeza dessa existência são totalmente passageiras. O tempo gasto com maledicências, obscenidades, pensamentos negativos, raiva e vingança, é um tempo perdido. E dentro do pensamento de que o tempo da vida é infinito, mas o nosso tempo na existência é curto, torna-se importante valorizar cada segundo. Valorizamos o nosso tempo quando compartilhamos de momentos simples, de momentos de elevação do pensamento, sempre que buscamos o caminho da iluminação.

“Evitar todo o mal, cultivar o bem e purificar a mente – Este é o ensinamento de Buda.”

O budismo ensina uma possibilidade de cessar o sofrimento. Chamado de Nobre Caminho Óctuplo ou o Caminho de Oito Aspectos. São eles: compreensão correta; pensamento correto; fala correta; ação correta; meio de vida correto; esforço correto; atenção correta; concentração correta. O que o livro apresenta é um guia, não uma regra. Não basta apenas seguirmos os passos do livro, precisamos viver de corpo e alma os ensinamentos de Buda.

O Dhammapada não é um livro. É um ensinamento. Não é fácil seguir os ensinamentos de Buda, provavelmente jamais encontraremos o fim do caminho da iluminação proposto por Buda, mas podemos, ao menos, começar a trilhá-lo. Para qualquer distância a ser percorrida, por maior que ela seja, o início é sempre um passo. Esse livro é a possibilidade de dar esse primeiro passo.

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Até a próxima!