No Bunker de Hitler
Joachim Fest consegue nos dar uma real noção do ambiente sufocante e opressor do bunker construído a mando de Hitler, a 10 metros abaixo da Chancelaria, e que serviu como seu mausoléu.
Joachim Fest consegue nos dar uma real noção do ambiente sufocante e opressor do bunker construído a mando de Hitler, a 10 metros abaixo da Chancelaria, e que serviu como seu mausoléu.
Saramago consegue colocar o Homem no centro de sua reflexão, toma conta de seus anseios e angústias, acompanha suas dores e suas lutas diante de tão grande adversidade, e mesmo assim, esse livro não nomeia nenhum personagem. Parece que Saramago não nomeia seus personagens para não encerrá-los em si mesmos, para proporcionar que o leitor se veja no ‘primeiro cego’, no ‘velho da venda preta’, ou no ‘garoto estrábico’.
O autor consegue deixar o leitor atento o livro inteiro e vai desvendando o crime aos poucos, como se montasse um quebra cabeça enorme. Coloca pequenos plot twists ao longo da história sem que com isso o leitor fique às cegas.
Talvez o fim seja de conhecimento de todos: o suicídio de Antônio e Cleópatra. A história já o disse, mas Shakespeare usa sua genialidade para nos mostrar como. E esse livro cumpre com o objetivo. Cheio de diálogos curtos porém intensos, essa tragédia shakespeariana usa e abusa do jogo de palavras entre política e paixão. Aliás, o que seria de uma sem a outra?
Mais um dos ótimos livros de Agatha Christie, estrelado por uma de suas memoráveis personagens, Miss Marple. Porém, diferente de outras histórias, em A Mão Misteriosa acompanhamos o desenrolar da história pela ótica de outro personagem.
Conrad constrói uma narrativa onde pouco a pouco o leitor vai tomando consciência de que a estrutura da realidade é que está corroída. É o próprio tecido da realidade que se mostra insustentável, e é por isso mesmo inescapável. A civilização humana constrói e destrói a possibilidade de vida para os seres humanos.
Esse romance tem cunho regionalista. Se passa no interior do Mato Grosso do Sul retratando costumes, pessoas e ambientes, notadamente a cidade de Parnaíba. É uma obra de transição para o Naturalismo, devido a uma grande e infalível caracterização do Homem como produto do meio, ou seja, o Homem age de acordo com o tipo de vida que leva.
Para aqueles que nunca leram Platão, esse talvez seja um excelente ‘batismo’. Um livro curto, basicamente um monólogo de Sócrates, e que se passa dentro de um tribunal, durante o seu julgamento.
Para além da aventura de tirar o fôlego, Edgar, Aldo, Karen, Marcelina, Gisele e Eliana reforçaram seus laços de amizade e refletiram sobre a importância de se conhecer o passado para entender o presente e poder melhorar o futuro.
O livro conta a história de um grupo de amigos que resolveu se juntar para solucionar o caso intrigante do sumiço de crianças e do misterioso morador de uma casa em demolição. Estamos no início dos anos 1980, em uma pequena cidade do interior, como tantas pelo Brasil afora.